sábado, 5 de junho de 2010

A Era Vargas - Parte 1

componentes: willian Freitas e willian conzatti

De colônia cafeeira a país industrial



Getúlio Vargas fundou o Estado Nacional Brasileiro e iniciou um processo de desenvolvimento que levou o Brasil a categoria de país capitalista de maior crescimento durante quase 60 anos. O Brasil era apenas um fornecedor de produtos agrícolas - principalmente o café - e um mercado cativo dos produtos industriais ingleses, importados a preços de monopólio. Diante dos preços baixos pagos pelo café, a oligarquia cafeeira, para garantir lucros, usava o governo que dominava para empréstimos nos bancos ingleses e assim comprar a safra - os estoques de café chegaram a 10% do Produto Nacional Bruto, enquanto o país se endividava e os empréstimos eram pagos pelo trabalho da população. A indústria era bloqueada, o povo, desempregado, vegetava na miséria e na fome; cada província era um feudo do poder da oligarquia cafeeira mantido pela fraude eleitoral e pela violência.



Foi contra essa situação que, com a participação decisiva dos oficiais revolucionários que anos antes tinham formado a Coluna Prestes, formou-se a Aliança Liberal com a chapa Getúlio-João Pessoa. Mas a eleição foi fraudada mais uma vez e João Pessoa assassinado. E então a revolução começou, em 3 de outubro de 1930. O governo da oligarquia servil aos ingleses foi derrubado em 26 dias.



Getúlio Vargas, comandante da revolução, foi de Porto Alegre ao Rio de Janeiro em meio ao levante e à aclamação popular. Em todo o Brasil, o povo se ergueu e ocupou as ruas para garantir e saudar a revolução. Começava uma nova era no país, durante a qual os brasileiros foram unidos para construir a nação que idealizava: independente, soberana, com uma poderosa base industrial, com orgulho de suas riquezas. Seguiu-se um processo de desenvolvimento que levou o Brasil a ser o país capitalista de maior crescimento durante quase 50 anos. Formou-se uma numerosa classe trabalhadora, que conquistou direitos como o salário mínimo à altura de suas necessidades, a jornada de trabalho de oito horas, as férias e o descanso semanal remunerado, a aposentadoria, a licença-maternidade.



Empresa brasileira cresce e exporta



A política de Getúlio e da Revolução de 30 impulsionou a maior expansão econômica que o Brasil já teve. A empresa privada nacional foi multiplicada e fortalecida, com um forte empresariado empreendedor. Os empregos aumentaram e o poder aquisitivo dos trabalhadores foi garantido pelo salário, criando com isso um mercado interno para a indústria nacional. Inúmeras empresas foram fundadas nessa época.



Até então, todos os recursos do país eram drenados para sustentar artificialmente os preços do café no mercado internacional, para importar produtos industrializados e para pagar uma imensa dívida externa. O resultado era o atraso e a miséria. No fim de 1929, estourou a crise e a depressão mundial. Getúlio assume a Presidência com as reservas financeiras do país reduzidas a zero. Baseou sua política de construção do país na empresa nacional e no mercado interno, ao mesmo tempo em que incentiva a exportação de nossos produtos. Suspendeu as transferências aos bancos estrangeiros e dirigiu, através do confisco cambial, uma parte da renda da exportação do café para a industrialização.



Em 1931, a incipiente indústria de bens de capital - ferro, cimento e aço, algumas máquinas e equipamentos - começa a crescer; em 1932, sua produção é de 60% superior a de 1929; em 1935, o investimento líquido nesse setor, apesar das importações terem caído no mesmo período, ultrapassa a do ano anterior.



Entre 1929 e 1937, a produção industrial cresceu 50% e a produção agrícola para o mercado interno cresceu 40%. A renda nacional, apesar da depressão mundial, aumentou entre os mesmos anos, 20%, enquanto a renda per capita cresceu 7%. Era o começo de um crescimento que nos 40 anos seguintes foi o maior entre todos os países capitalistas.



Para manter o crescimento econômico e reduzir a importação de insumos básicos (aço, petróleo, produtos químicos), Getúlio concentrou, através do Estado, os recursos e os esforços necessários para criar a siderurgia nacional - CSN -, a indústria petrolífera - Petrobrás - a indústria química - Companhia Nacional de Alcalis -, e projetou a Eletrobrás. Deu extraordinário impulso à indústria de máquinas e equipamentos, com a Fábrica Nacional de Motores; fundou a Companhia do Vale do Rio Doce para colocar os recursos minerais, antes explorados e exportados, a serviço do povo e do desenvolvimento brasileiros.



O Estado é nacional



Getúlio Vargas fundou o Estado Nacional brasileiro. Até então, o Estado no Brasil, estivera a serviço dos bancos ingleses e de uma pequena oligarquia submissa ao colonialismo. Estancou a saída de recursos para o exterior, a título de pagamento de dívida externa e dirigiu os recursos para o desenvolvimento. Através do confisco cambial, canalizou parte da renda das exportações de café para a industrialização. Era o Estado brasileiro a serviço do Brasil e dos brasileiros, mudanças que se também foram implantadas em outras áreas: acabou com o voto a bico de pena, instituiu o direito ao voto às mulheres e o sufrágio universal secreto; revolucionou a administração instituindo o concurso público e a capacitação dos servidores para melhor atender ao povo.



Com esse turbilhão de mudanças, Getúlio venceu duas vezes a contra-revolução: em 1932 e 1937. E em 24 de agosto de 1954, novamente derrota mais uma vez o inimigo, oferecendo a própria vida em sacrifício.



Getúlio integrou o país e levou essa unidade nacional a outro sólido patamar. Até então, as forças de cada oligarquia em cada Estado tinham mais poder de fogo do que o próprio Exército. Getúlio mudou o quadro e para a garantia das fronteiras nacionais, fortaleceu e reequipou o Exército, a Marinha, e criou a Aeronáutica.



Com a Rádio Nacional transmitindo para todo o país, a diversidade da cultura popular e da própria língua não era mais barreira para a unidade brasileira, embora as peculiaridades regionais tenham sido preservadas. A literatura e as artes foram preenchidas por um conteúdo nacional e popular. Pela primeira vez o país teve um sistema escolar público, gratuito, universal. Tanto o ensino básico obrigatório quanto as universidades federais foram criados por Getúlio.



Igualmente o sistema nacional de saúde pública foi construído nesse período. O controle de endemias e epidemias foi estendido a todo o território nacional; ergueram-se hospitais e o atendimento às necessidades da população era uma prática comum. A ciência e a tecnologia foram incentivadas e várias descobertas brasileiras tornaram-se patrimônio da Humanidade.



Getúlio sabia muito bem o que estava fazendo e enfrentando, como deixou escrito na Carta Testamento:



...Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente...



O Brasil na Segunda Guerra Mundial



Em janeiro de 1942, após um complexo processo para unir todas as forças vivas da Nação no combate ao nazi-facismo e dotar as forças armadas brasileiras, o presidente Getúlio Vargas rompeu relações com os países do Eixo.



Em 31 de agosto, após o afundamento de navios da marinha mercante brasileira por submarinos nazistas, o presidente decretou guerra ao Eixo, atendendo ao clamor do povo, e determinou o envio dos pracinhas brasileiros para a Itália. Em 1940, no discurso do "Minas Gerais", Getúlio havia anunciado o aparelhamento completo da FFAA como uma necessidade imperiosa para a Nação, face à II Guerra.



Durante as negociações com o governo Roosevelt, o estadista manteve postura soberana, como registra no "Diário":



"Dia 19 - Recebi o sr. Summer Welles. Em resumo, disse-lhe que não me queria valer das circunstâncias para pedir vantagens, mas para pensar bem as minhas responsabilidades e não arriscar meu país sem garantias de segurança. E a principal destas era a entrega do material bélico, que até agora o governo americano protelara. Deu-me as mais completas garantias. Entreguei-lhe, conforme pedira, a lista completa de nossos pedidos".



"Dia 27 - Reunião do Ministério. Fiz uma exposição da situação criada pelos acontecimentos, do instante apelo que o governo americano fazia ao Brasil, das conveniências em atendê-lo, das desvantagens de qualquer procrastinação e das conseqüências que poderia ter uma atitude negativa.



"Depois das justificativas de outros ministros, tomei novamente a palavra para apreciar o resultado dessa demonstração e terminar autorizando o ministro do Exterior a declarar o rompimento na sessão de encerramento da Conferência".



Voto universal e secreto: fim do "cabresto"



Até a Revolução de 30, o eleitor recebia o envelope lacrado com a cédula já previamente marcada e só ele não sabia em quem havia "votado". Getúlio Vargas aboliu essa fraude eleitoral do voto de cabresto que sustentava o regime político, instituindo o voto secreto e universal. Com isso, as mulheres brasileiras passaram a votar e ser votadas.



Também no direito de votar e ser votado, Getúlio buscou a unidade nacional, retirando o Brasil da idade média política que até então vivia, sendo o voto secreto apenas para o eleitor. Este recebia das mãos do "coronel", do "chefe político" ou do cabo eleitoral a cédula dentro de um envelope, já devidamente lacrado e sacramentado.



Em histórico discurso a bordo do encouraçado Minas Gerais, Getúlio Vargas afirmou que o caminho da "democracia econômica, em que o poder emanado diretamente do povo e instituído para defesa do seu interesse, organiza o trabalho, incorporando toda a Nação nos mesmos deveres e oferecendo justiça social e oportunidades".



E na Carta Testamento, o alerta:



"Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando vos vilipendiarem sentireis no pensamento a força para a reação. Meu nome será vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotam respondo com minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate".



Mulher é cidadã



Podendo votar e ser votada, mulher brasileira passou a ser reconhecida como cidadã, integrada ao processo político, econômico, social e cultural do país. O direito ao voto às mulheres foi instituído pelo novo Código Eleitoral, promulgado por Getúlio através do decreto 21.076. Em 1933, pela primeira vez, as mulheres votaram e foram votadas para a Assembléia Nacional Constituinte. Entre os 214 deputados eleitos, uma única mulher: Carlota Queiroz.



Em 17 de maio de 1932, Getúlio regulamentou o trabalho feminino. As mulheres passaram a ter acesso ao mercado de trabalho em igualdade com os homens. Foi estabelecido o princípio de salário igual para trabalho igual, a jornada de trabalho de oito horas e a licença-maternidade de dois meses.



Getúlio proporcionou às mulheres o acesso a diversos setores da sociedade e rompeu com uma série de preconceitos, como o ingresso no ensino básico e universitário e cargos públicos através de concursos.



O estadista foi o maior defensor do feminismo no Brasil, como comprova o seguinte episódio em que tomou parte a filha, Alzira Vargas: quando Alzira levou à presença de seu pai uma jovem que pleiteava ingresso em cargo público, até então reservado só para homens, sem a menor surpresa, ouviu de Getúlio: "A mulher de hoje precisa falar inglês, saber datilografia e guiar automóvel. A senhora já sabe?"



Darcy Vargas é exemplo para as brasileiras



Darcy Saramanho Vargas casou-se com Getúlio aos 15 anos de idade, numa época em que as mulheres eram criadas para o casamento e não sabiam nem ler nem escrever. Com cinco filhos para criar, no início do casamento, suas atividades eram basicamente caseiras.



Antes da Revolução de 30, Darcy já havia demonstrado seu compromisso com o Brasil. Criou em Porto Alegre a Legião da Caridade, na qual todo o pessoal que queria se integrar à revolução recebia apoio. Na condição de Primeira-Dama do país, e diante das grandes mudanças que Getúlio promoveu em prol da mulher, Darcy Vargas tornou-se um exemplo e uma referência para as mulheres brasileiras.



Depois da Revolução de 30, trabalhou no Abrigo Cristo Redentor e fundou entidades como a Casa do Pequeno Jornaleiro e a Legião Brasileira de Assistência (LBA).



O povo canta com Villa-Lobos na unidade nacional



"O movimento de 1930 traçava novas diretrizes políticas e culturais, apontando ao Brasil rumos decisivos, de acordo com o seu processo lógico de evolução história: Cheio de fé na força poderosa da música, senti que era chegado o momento de realizar uma alta e nobre missão educadora dentro da minha pátria. Senti que era preciso dirigir o pensamento às crianças e ao povo e resolvi iniciar uma campanha pelo ensino popular da música no Brasil, crente de que o canto orfeônico é uma fonte de energia cívica vitalizadora e um poderoso fator educacional". Heitor Villa-Lobos.



No governo de Getúlio Vargas, em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Heitor Villa-Lobos, considerado o maior gênio da música brasileira, foi chamado a dar sua contribuição e colocar em prática um dos seus maiores sonhos, o de promover a educação artística aos jovens e levar ao povo os grandes Concertos Musicais.



"Quando procurei formar a minha cultura, guiada pelo meu instinto e tirocínio, verifiquei que só poderia chegar a uma conclusão de saber consciente, pesquisando, estudando obras que, à primeira vista, nada tinham de musicais. Assim, o primeiro livro foi o mapa do Brasil, o Brasil que eu palmilhei, cidade por cidade, Estado por Estado, floresta por floresta, perscrutando a lama de uma terra. Depois o caráter dos homens dessa terra. Depois as maravilhas naturais dessa terra", afirmava Villa-Lobos. Era o nacionalismo também na arte.



Em 1932, Villa-Lobos foi nomeado Superintendente de Educação Musical e Artística do então Distrito Federal e, em 1942, Diretor do Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, do Ministério de Educação e Cultura. Nesse período, realizou enormes concentrações orfeônicas, numa das quais com a participação de 42 mil vozes de estudantes. Em outra, em São Paulo, a que Villa-Lobos denominou de Exortação Cívica, tomaram parte aproximadamente 12 mil vozes.



Entre os anos 30 e 40, realizou novas concentrações orfeônicas nos estádios dos clubes Vasco da Gama e Fluminense, no Rio de Janeiro. Numa delas, sob a regência de Villa-Lobos, Sílvio Caldas cantou o "Gondoleiro do Amor", de Castro Alves, acompanhado por 30 mil vozes.



"O Brasil levou muito tempo, meus amigos, muitos anos a imitar, a maquetear, a papaguear, mas, graças a Deus, encontrou o reflexo da realidade de uma grande raça, de uma grande Nação, e verificou que nunca poderiam ser eles mesmos, se não fizessem a sua maneira, não imitando ninguém.", afirmou o compositor.



Getúlio finalizou a Carta Testamento com a seguinte profecia:



"Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte, nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História".

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Primeira Guerra Mundial

Componentes: Amanda, Daniela, Jéssica, Natan

As causas da guerra foram: a partilha da África e Ásia deixara Itália e Alemanha insatisfeitas pois não poderiam usufruir de colônias ricas em matérias primas como França e Inglaterra, a corrida econômica e armamentista das potencias européias gerando vários conflitos de interesses entre as nações, o nacionalismo e rivalidades. O começo se deu aparentemente pelo assassinato do Príncipe do Império austro-húngaro Francisco Ferdinando durante uma visita a Saravejo; quando investigado o caso mais afundo descobriu-se que o autor da façanha havia sido um jovem integrante do grupo sérvio chamado Mão-Negra, contrário a influencia Áustria-Hungria na região dos Balçãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra a Servia.


Com a guerra tendo seu inicio os países europeus começaram a fortalecer suas alianças que já eram formadas desde o inicio do século XX, de um lado havia a Tríplice Aliança integrada por Itália (a qual mudou de aliança em 1915), Império Austro-Húngaro e Alemanha, em contra partida a Tríplice Entente formada pela França, Rússia e Reino Unido.

A guerra se desenvolveu principalmente em trincheiras, durante dois anos e meio abrigavam-se nesse complexo tendo como ‘vizinhos’ não apenas seus companheiros mas também ratos e outros parasitas e também conviviam com lama, pó, frio ou calor dependendo da época do ano, eram protegidas por redes de arames farpados e ninhos de metralhadoras, em muitas tentativas de ataques as duas partes perdiam inúmeros soldados e só conseguiam conquistar poucos metros de território, ou muitas vezes, nenhum. A fome e doenças foram inimigas dos guerreiros, mas também houve a utilização de novas tecnologias bélicas para a época como tanques de guerra e aviões.

O final da guerra começou a se dar quando a Rússia abandonou a luta, seu exercito já estava dizimado e os que restavam recusavam-se a lutar, e a entrada dos EUA ao lado da França e Reino unido, na verdade isso só aconteceu os EUA haviam feito grandes investimentos nesses dois países, por isso visava um bom retorno.

A Alemanha possuía a maior frota de submarinos, e em 1917 criou a campanha “sem restrições” onde quaisquer navio com bandeira inimiga seria fortemente atacado, o que prejudicaria até os seus próprios aliados, pois dependiam do abastecimento de diferentes países.

Os EUA continuavam auxiliando os países da tríplice Entente mas até certo ponto se considerava neutro perante toda situação, vendo que isso poderia prejudicar fortemente os seus negócios saiu de cima do muro, e quando a Alemanha revelou ao seu presidente que tinha planos de bloquear as Ilhas Britânicas foi que realmente os EUA entraram na guerra; seu apoio financeiro a Entente foi decisivo e economicamente foi um golpe para a campanha submarina da Alemanha que começou a ser bloqueada ao mesmo tempo em que entravam em cena os contingentes norte americanos o que provocou a quebra do equilíbrio mantido pelas potencias centrais.

Culpada pela guerra a Alemanha foi obrigada a assinar o tratado de Versalhes, o qual lhe impôs fortes punições e restrições, as quais foram: a redução de seu exercito, sua indústria bélica controlada, perdera a região do corredor polonês, teve de devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. Fora daí que se iniciara o nazismo e consequentemente a 2ª Guerra Mundial.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Revolução de 1930

Componentes: Pedro, Victória, Vagner, Wellington, Willian Gonçalves.

Na república velha (1889-1930), vigorava no Brasil a chamada "política do café com leite", em que políticos de São Paulo e de Minas Gerais, se alternavam na presidência da república.


Porém com o impacto da crise de 1929, o então presidente paulista Washington Luís resolveu apoiar a candidatura de seu conterrâneo Júlio Prestes. Conhecida como “Política do Café Puro”, no que foi apoiado por presidentes de 17 estados. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba foram os únicos estados que negaram apoio a Júlio Prestes. Os políticos de Minas Gerais ficaram insatisfeitos com a indicação de Júlio Prestes, pois esperavam que Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, que governava aquele Estado, fosse o indicado, de acordo com a “política do café com leite”. Antônio Carlos ficaria conhecido como o “Arquiteto da Revolução de 1930”.

Os estados insatisfeitos com a indicação de Washington Luís uniram-se a políticos de oposição de diversos estados, inclusive do Partido Democrático de São Paulo, para se oporem à candidatura de Júlio Prestes, formando, em Agosto de 1929, a Aliança Liberal. Em 20 de Setembro do mesmo ano, foram lançados os candidatos da Aliança Liberal às eleições presidenciais: Getúlio Vargas como candidato a Presidente e João Pessoa (Presidente da Paraíba) como candidato a vice-presidente.

A candidatura e o programa da Aliança Liberal contaram com o apoio, além dos três governos estaduais e de partidos de oposição de vários estados, tiveram também o apoio do Partido Democrático de São Paulo e o Partido Libertador do Rio Grande do Sul. Apoiaram a Aliança Liberal intelectuais, membros das camadas médias urbanas e a corrente político-militar chamada “Tenentismo” e três futuros presidentes da república.



As eleições e a revolução: As eleições foram realizadas no dia 1º de Março de 1930 e deram a vitória a Júlio Prestes que obteve 1.091.709 votos contra apenas 742.794 dados a Getúlio, ressaltando que Getúlio teve 100% dos votos no Rio Grande do Sul.

A Aliança Liberal recusou-se a aceitar a validade das eleições, alegando que a vitória de Júlio Prestes era decorrente de fraude, além disso, deputados eleitos em estados onde a Aliança Liberal conseguiu a vitória, não obtiveram o reconhecimento dos seus mandatos. A partir daí, iniciou-se uma conspiração, com base no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. Que já no início sofreu um revés em Junho com o brado comunista de Luís Carlos Prestes que seria o comandante militar da revolução mas dela desistiu para apoiar o comunismo.

Logo em seguida outro contratempo, morre em acidente aéreo o tenente Siqueira Campos. E no dia 26 de Julho de 1930, João Pessoa foi assassinado por João Dantas em Recife, por questões políticas e de ordem pessoal, servindo como estopim para a mobilização armada. João Dantas seria, logo a seguir, barbaramente assassinado.

As acusações de fraude, o descontentamento popular devido à crise econômica causada pela grande depressão de 1929, a morte de João Pessoa e o rompimento da política do café com leite, foram os principais fatores que criaram um clima favorável a uma revolução.

Getúlio tentou várias vezes a conciliação com o governo de Washington Luís e só se decidiu pela revolução quando já se aproximava a posse de Júlio Prestes que se daria em 15 de Novembro.

A revolução de 1930 iniciou-se, finalmente, no Rio Grande do Sul em 3 de Outubro, e se alastrou por todo o país. 8 governos estaduais, no nordeste, foram depostos pelos tenentes.

Em 12 e 13 de Outubro ocorreu o Combate de Quatiguá, que pode ter sido o maior combate desta Revolução, mesmo tendo sido pouco estudado. Quatiguá localiza-se próxima a divisa entre São Paulo e Paraná. A batalha não ocorreu em Itararé, já que os generais Tasso Fragoso e Menna Barreto e o Almirante Isaías de Noronha depuseram Washington Luís, em 24 de outubro e formaram uma junta de governo.

Jornais que apoiavam o governo deposto foram empastelados, Júlio Prestes, Washington Luís e vários outros procedentes da república velha foram exilados.

Após do fim da revolução na tarde de 3 de Novembro de 1930, a junta militar passou o poder, no Palácio do Catete, a Getúlio Vargas, encerrando a chamada república velha. Na mesma hora, no centro do Rio de Janeiro, os soldados gaúchos cumpriam a promessa de amarrar os cavalos no obelisco da Avenida Rio Branco, marcando simbolicamente o triunfo da Revolução de 1930.

Getúlio tornou-se Chefe do Governo Provisório com amplos poderes. A constituição de 1891 foi revogada e Getúlio governava por decretos. Getúlio nomeou interventores para os Governos Estaduais, na maioria tenentes que participaram da Revolução de 1930, iniciando, a partir daí, uma república nova.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Era Vargas part.: II (Estado Novo)

Nomes: Bruno Rosa, Guilherme Gonçalves, Juliano Justim, Luciano Ferri, Tiago Silva


Turma: 312


Desde o golpe em 1930 Getúlio Vargas vem trazendo grandes mudanças dentro de nosso país, sendo marcado pela transformação de um país totalmente agrário para uma um país agro-industrial. O estado provisório após o golpe de 1930 queria tornar o Brasil um país democrático federalista próximo ao que temos hoje, a constituição de 1935 foi um exemplo a isto que preparava o Brasil para as eleições de 1937, seriam realizadas eleição indireta pela Assembléia Constituinte, o mandado de Vargas era para se encerrar em 1938, porém ele fez uma grande jogada política onde o exercito anunciou a descoberta de uma tentativa de golpe militar no país, através de um documento forjado conhecido como “Plano Cohen”, colocando-o em estado de guerra onde (a policia pode prender, julgar e condenar imediatamente), prendeu todos que eram contra o seu governo.

Por fim Getulio Vargas da um golpe de estado outorgou uma nova constituição com muitos traços fascistas, por isso ela ficou conhecida como “Polaca”, outras característica marcante desta constituição são: a censura prévia aos meios de comunicação que ficava a cargo do departamento de imprensa e propaganda (DIP), a pena de morte contra crimes contra o estado e a ordem pública e outras características semelhantes a de muitas ditaduras.

Na política econômica o país avança, Getulio não apenas acompanha de perto a economia como também interferia no setor financeiro, também temos o inicio da indústria petroquímica nacional a criação da Vale do Rio Doce, a criação da primeira industria siderúrgica nacional (CSN), que contou com grande participação norte americana, também temos a criação de uma usina hidrelétrica (de Paulo Afonso), além de grandes investimentos na área de transporte.

Na agricultura para melhorar tanto a produção quanto a sua escoação comercialização o governo criou organismos específicos para resolver e melhorar estas questões, também buscou integrar o mercado interno eliminando os impostos sobre circulação de mercadorias entre os estados, o que era uma grande forma de arrecadação entre os estados consequentemente reforçando o poder centralizado.

Getulio Vargas também criou uma política de imigração racista descriminando principalmente os negros o que marcou ainda mais a característica fascista, ele tinha o objetivo à criação um grande nacionalismo dentro do país.

Com o processo de industrialização começou os desentendimentos entre empregado e empregador com grandes manifestações, onde várias foram reprimidas. Para amenizar isto e melhorar o convívio com a população ele criou a política dos sindicados (podendo haver apenas um de cada setor em cada estado), onde através dos sindicados lutariam por seus direitos. Manifestações que não fossem feitas através dos sindicatos era fortemente reprimidas. Com esta discutição Getulio criou a CLT (consolidação das leis trabalhistas) em 1943, deixando claro os direitos dos trabalhadores.

Já em relação à guerra o Brasil foi um país neutro mantendo diplomacia e relações comerciais com países do eixo como, por exemplo, a Alemanha, até a entrada dos EUA na guerra, onde ouve grande pressão para que Getulio também declarasse guerra contra os países do eixo, mas o Brasil a declarou guerra após o naufrágio de um navio Brasileiro por submarino alemão. O que levou o Brasil organizar a força expedicionária brasileira (FEB), além de fornecer suporte técnico e logístico aos Estados Unidos, o Brasil cedeu até mesmo bases militares em Belém, Recife e Natal.

Com a entrada do Brasil na guerra desencadeia uma série de manifestações oposicionistas a ditadura, o Vargas percebendo a incompatibilidade de suas idéias com a da população se antecipou e marcou as eleições gerais para o dia 2 de Dezembro de 1945, onde ajuda a eleger o general Dutra.

Enquanto os candidatos faziam suas campanhas Vargas fazia manobra política ao decretar leis de anistias a todos os exilados, também prejudicou a entrada de capital estrangeiro ao decretar a lei da “Malaia”, que previu a desapropriação de empresas ligadas ao capital estrangeiro, com isto caiu no desfavor dos empresários que uniram forças para derrubar ele do poder.

Em 29 de outubro de 1945 as tropas do exercito comandas pelos generais: Góis monteiro e Eurico Gaspar Dutra cercaram e desapropriaram Vargas do poder e colocaram provisoriamente o presidente do supremo tribunal federal, o fim do estado novo. Após este episodio Vargas retira-se para sua fazenda em São Borja RS.

Abaixo temos um resumo do tempo com os principais fatos de cada ano:



1930- revolução de 30, Vargas chefe do governo provisório.

1932- Revolução constitucionalista de São Paulo.

1934- Promulgação da nova constituição, eleição indireta de Vargas para a presidência.

1935- Intentona comunista.

1937- Estado novo

1939- Começa a segunda guerra mundial

1941- Criação da Companhia Siderúrgica Nacional

1942- O Brasil declara guerra ao eixo

1943- Cresce a oposição interna contra o estado novo, Vargas sanciona a CLT.

1944- As tropas da FEB lutam na Itália

1945-Queda de Vargas e fim do estado novo (outubro), eleições gerais em dezembro.







Referências bibliográficas





POMAR, Wladimir. Retrospectiva do século XX: Era Vargas A modernização conservadora. São Paulo: Ática, 1998.



BECHO MOTA, Myriam; RAMOS BRAICK, Patrícia. História das cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Moderna, 1997.





COTRIM, Gilberto. História Global Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2005.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A crise de 1929

NOMES: Caroline Trespach, Lucas Rafael, Marcelo, Ramon, Yasmin.

A crise de 1929, foi um fato marcante na história econômica mundial, ensinando muitos valores e lições ao mundo,  pois com a crise economica principalmente nos EUA a população aprendeu a viver com pouco e a aprendeu a dar mais valor as pequenas coisas, além de que com isso o mundo viu que o sistema capitalista não era tão seguro quanto se pensava e viu um abismo sob os pés dos grandes investidores.
Com a superprodução nos EUA, causada pelo reestabelecimento da Europa, veio o desemprego no país, o que consequentemente afetou ao mundo todo já que os EUA eram a maior potência econômica da época, o povo americano teve que aprender a conviver com muito menos do que estava acostumado no padrão de vida americano, que até então era considerado o melhor do mundo. Isso acarretou inclusive mortes por todo o país de pessoas que não tinham mais condições econômicas para sobreviver.
O mundo entrou na década de 30 em pleno abismo econômico, o que pôs em "xeque" todo o sistema capitalista que teóricamente acreditava-se que funcinava. Chegou a pensar-se em implantar um sistema comunista nos EUA já que havia funcionado na Europa e parecia não haver mais opção. Todos os grandes investidores perderam tudo ou quase tudo o que tinham, o que complicava mais ainda a chance de reestruturação do país. Parecia não haver mais solução, mas ela veio com Franklin Delano Roosvelt o novo presidente eleito em 1933, que implantou uma série de ações para resgatar não só a economia do país mas o bem estar do cidadão americano que o havia perdido com a grande crise.
Sendo assim, concluímos que a crise de 1929, nos tirou mas também nos deu muito, muito ensinamento, mas apesar disso quase caímos em uma grande crise recentemente em 2008, talvez o impacto só não foi tão grande pelo motivo de que já tínhamos mais conhecimento e noção dos impactos que poderíamos ter, e nos precavemos tomando medidas que também poderiam ter sido tomadas lá em 1929, o que teria evitado grande parte dos problemas.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Republica Velha




Nomes: Maiquel, Pámela e Wilhiam B. Turma: 312


     Republica Velha

O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto.

Então começa a Republica da Espada, em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da Republica, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares.

Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891 garantiu alguns avanços políticos. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos (mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora).

Também dentro na Constituição de 1891 houve a separação entre Igreja e Governo, criou-se o Registro Civil responsável por cadastras pessoas recém nascidas, casamentos coisas que a Igreja fazia.

Após a aprovação da Constituição de 1891, Deodoro da Fonseca eleito pela Assembléia- permaneceu no poder, em parte devido às pressões dos militares aos cafeicultores. A eleição pela Assembléia revelou os choques entre os republicanos positivistas ( que postulavam a idéia de golpe militar para garantir o "continuísmo" ) e os republicanos liberais.

O candidato destes era Prudente de Morais, tendo como vice-presidente o marechal Floriano Peixoto. Como o voto na Assembléia não era vinculado, Floriano Peixoto foi eleito vice-presidente de Deodoro da Fonseca. Deodoro da Fonseca foi acusado de corrupção e o Congresso votou o projeto da Lei das Responsabilidades, tornado possível o impeachment de Deodoro. Este, por sua vez, vetou o projeto, fechou o Congresso Nacional, prendeu líderes da oposição e decretou estado de sítio.

A reação a este autoritarismo foi imediata e inesperada, ocorrendo uma cisão no interior do Exército. A sublevação da Marinha no dia seguinte liderada pelo almirante Custódio de Melo- onde os navios atracados na baía da Guanabara apontaram os canhões para a cidade, exigindo a reabertura do Congresso - forçaram Deodoro da Fonseca a renunciar à Presidência, sendo substituído pelo seu vice-presidente, Floriano Peixoto.

Floriano reabriu o Congresso Nacional, suspendeu o estado de sítio.

Após três anos de governo, enfrentando com violência as oposições, Floriano Peixoto passa a presidência à Prudente de Morais, tendo início a República das Oligarquias.

A figura do coronel era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil.

A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república

As oligarquias eram constituídas por grandes proprietários de terra e que exerciam o monopólio do poder local. Este período da história republicana é caracterizado pela defesa dos interesses destes grupos, particularmente da oligarquia cafeeira.

Os grupos oligárquicos vão garantir a dominação política no país, através do coronelismo.

O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele.

Começasse então a Republica oligarquia iniciando- se por Prudente de Morais, o principal acontecimento de seu governo foi a eclosão da Guerra de Canudos, entre 1896 e 1897, no interior da Bahia. O movimento de Canudos possui um cunho religioso (messianismo).

Antônio Conselheiro, pregando a salvação da alma, fundou o arraial de Canudos,

O povo passava por crise econômica e esperava que o governo fosse ajudar mas, ao invés de ajuda o governo começou a cobrar impostos caros.

Começa a se ajuntar cada vez mais o números de pessoas, criando se como uma cidade. Nesta trajetória houve três ataques a canudos pelas tropas militares resultando em derrotas dos militares mas, no quarto ataque, Canudos sai derrotada com muitas pessoas sendo degolas e casas sendo queimadas fazendo com que se acabasse o Arraial de Canudos.

Campos Sales, um fato que marcou muito em seu mandato foi a Política dos Governadores esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte a candidatura presidencial e também durante a época do governo.

Afonso Pena fez com que houvesse a implantação do plano para a valorização do café, onde o governo compraria toda a produção de café e armazenando-a, para depois vendê-la.

Esta política de intervenção provocou a chamada Revolta de Juazeiro, ocorrida no Ceará, e liderada pelo padre Cícero e outros lugares do Brasil.

Venceslau Brás o principal evento, que marcou o quadriênio de Venceslau Brás, foi a Primeira Guerra Mundial (1914/18). A duração da guerra provocou, no Brasil, um surto industrial. Este processo está ligado à política de substituição de importações: já que não se conseguia importar nada, em virtude da guerra, o Brasil passou a produzir.

Este impulso à industrialização fez nascer uma burguesia industrial e o operariado.

Epitácio Pessoa seu governo é marcado pelo início de graves crises econômicas e políticas, responsáveis pela chamada Revolução de 1930. A crise econômica foi deflagrada com o início da queda - gradual e constante - dos preços das matérias primas no mercando internacional, por conta do final da Primeira Guerra Mundial. oposição militar às oligarquias desencadearam o chamado Tenentismo. O tenentismo foi um movimento que propunha a moralização do país, mediante o voto secreto e da centralização política. O primeiro levante do tenentes ocorreu em 05 de julho de 1922, episódio conhecido como Levante do Forte de Copacabana ( os 18 do Forte). O motivo deste levante foi a publicação de cartas, cujos conteúdos, ofendiam o Exército.

Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal ) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas.

Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal, que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes, provocam a Revolução de 1930. É o fim da República Velha e início da Era Vargas.



Referências: http://www.mundovestibular.com.br/articles/4429/1/A-REPUBLICA-VELHA/Paacutegina1.html


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Turma 312 em atividade solidaria de Páscoa

No dia primeiro de Abril, quinta-feira, a turma 312 da escola Prudente de Morais, realizou a entrega de 300 ninhos de Páscoa para crianças carentes da comunidade do bairro Porto Lacustre e Carávagio.
Os alunos compraram através uma pequena contribuição de cada um dos colegas da turma, doces, chocolates e etc., e empacotaram-os para serem entregues na semana da Páscoa, em um bonito ato de solidariedade.
Um terço dos ninhos foram entregues na igreja do Porto durante a tradcional celebração de páscoa da escola, outra terça parte foi entregue na escola de educação infantil Paraíso da criança, onde as crianças ficaram muito surpresas e alegres com os presentes, e a última terça parte foi entregue também em uma escola de educação infantil, a cantinho da criança, onde mais uma vez as crianças ficaram super felizes por ganharem esse presente de Páscoa. Em depoimento uma das funcionarias da crche nos disse que " nunca uma turma de escola havia feito um gesto como esse " , de deixar as crianças com uma Páscoa mais doce e alegre.